Perco-me na imensidão dos seus olhos...
Olhos flor-de-maracujá!
Ambígua é sua fala
Sou só...
E com os rios todos
E os buritis
que Rosa plantou em mim
Feita de matéria inerte
Inércia de amor sem imenso
Meus olhos lacrimejam num duvidoso despertar
Em um ir de não-ir
Sou só...
Como Aninha, a feia da ponte da Lapa
Tudo me bebe me come
extermínio de um corpo sem dono
Mas não sou nem Raimundo e nem Ana,
e nem Rosa escreveu para mim.
Sem data
Maíra
Parabéns!!! Ótimo começo, sobretudo pelos versos.
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