Morto!
Escuro silêncio
na última embriaguez.
Dorme!
que o tempo, ingrato,
não trará,
nem a largo,
a revolução.
Dorme!
que índios
veremos
queimados nas ruas
matados pelos dias.
Dorme!
mistura teu sangue
nas auroras
dos tempos não-vindos.
Teu pó como pó desta terra.
Esperança
que não gera.
Dorme!
Profundo...
Fundo sonho.
Sonho do não-vir
Maíra
29/01/2011
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