terça-feira, 17 de maio de 2011

versos sobre a fome

Estanco
     sorriso mórbido

cadáveres
     de mim mesma.

Arranho
                Pedra
                Unha
                Pedra
                Asfalto
Rubro líquido que nos toca...

Perderas o senso?

De fome há fome
     escarro

turva água
    do trago seco

que nunca beberas.

Inerte mão
                estrangula
meu grito retido
                na garganta!

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