quinta-feira, 8 de setembro de 2016

Pensando em Maíra, por Herika Almeida

Não posso me auto-denominar poetiza
Poeta tem rima, destreza, sabedoria
Tecnica e delicadeza
Costuma ser bruta ao colocar sentimento e rima no papel
Finjo ser e despindo -me de mim
Visto um personagem
As vezes triste, outras vezes feliz
Revoltado, louco, insano, apaixonado
Como escultor que com suas mãos,
Fere a rocha com martelo e cinzel
Nesse tempo meu,
Perdida pareço insone
Com meus pensamentos
Sentada num cavalo de carrocel
Vendo o dia correr como andarilho
Cheio de tempo pra sentar a beira da estrada
Observando o dia passar no céu
Já passou o tempo que queria
ter leveza
Ler mais livros
Aprender com tantos nomes
A colocar a rima inteligente no papel
Mas percebi que não nasci com tal paciência
A ponto de ter que lidar e aprender tal ciência com loucos sentimentais
Que gastaram seus dias a troco de deixar tamanha obra, gritando seus ais em cada inspiração
Fazendo-nos sentir
Que poesia é arte singela e profunda
Que penetra espinha, medula, alma e coração.


Herika Almeida G.K

Escrita com carinho para Maira, que me fez abrir as páginas da minha imaginação.

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